Sou meio neura com junk food, máquina de salgadinhos, balcões de bala no Toys R Us, que fazem as crianças pensarem que balas são brinquedos e o jeitão geral das pessoas comerem aqui. Por isso fiquei super feliz quando lí os resultados iniciais do programa de educação alimentar oferecido em uma escola em Berkeley. 5 anos atrás. as críticas vieram de todos os lados, por que isso aumenta o custo da comida oferecida pela escola, e diziam que só quem mora em Berkeley podia acreditar que um dia as crianças prefeririam couve de bruxelas à Pop-Tarts.
Os resultados que sairão oficialmente na próxima semana, mostram que depois de 3 anos, os hábitos alimentares de 238 estudantes do 4° e 5° grau melhoraram muito. Os alunos do programa aumentaram em 1.5 o consumo diário de frutas e vegetais, enquanto os não participantes comem 1/4 à menos do que comiam 3 anos atrás. Os participantes do programa também pedem vegetais pelo nome, enquanto o resto nem sabe identficá-los.
Essas crianças sabem o que são calorias e reconhecem a diferença entre comer um pacote de Doritos ou uma banana. E é por aí que hábitos alimentares começam a ser mudados. Quem sabe a próxima geração de americanos ( pelo menos em Berkeley), já não exiba taxas bem menores de colesterol, diabete e ataques de coração? Já seria um ótimo começo.
Pra quem quiser ler mais sobre o programa e resultados, o link está aqui.
