Como andar de BART em São Francisco (tradução: andar de metrô)

Como andar de BART em São Francisco? Começo por dizer que se perder em São Francisco é difícil. Como em qualquer cidade na beira do mar, quando você começar a desconfiar que está indo pro lado errado, é só procurar a água e tentar se localizar. O problema em São Francisco são as ladeiras. Em alguns lugares você olha um endereço e pensa  – ah, é pertinho.

Daí começa a andar e percebe que no meio do caminho tem uma ladeirona, no fim da ladeirona tem um morrinho, depois uma cerca, e a rua continua com o número seguinte lá do outro lado do morrinho. É, não é fácil. Por isso é bom saber se virar pra pegar um ônibus ou o metrô quando, sem mais nem menos, um desses obstáculos aparecer na sua frente.

Como andar de BART em São Francisco

Antes de começar a explicar como andar de metrô, preciso fazer uma tradução. Metrô aqui chama-se BART, que quer dizer Bay Area Rapid Transportation. Nem tente perguntar “where’s the metrô?” ou “where’s the subway?” or even maybe “where’s the tub”? Esquece, vão ficar olhando pra você com cara de bunda e você vai ficar cada vez mais irritado pensando – que parte da minha pergunta ele não tá entendendo? Juro, já aconteceu comigo.

As estações são marcadas com as placas BART que tem um ba estilizado.

O Bart só cobre uma parte da cidade. Tem basicamente um trilho que passa downtown, com 4 linhas que correm no mesmo trilho. Elas fazem conexão com as linhas de ônibus (aqui o ônibus chama-se MUNI, mas isso é outro post). Peça ao encarregado que fica perto da catraca pra carimbar seu bilhete na saída, se você pretende pegar um ônibus até 90 minutos depois, o que dá direito a $0.25c de desconto na tarifa ( vai de $1.50 pra $1.25).

Linhas

As linhas do Bart que atravessam a  cidade são: 1- Linha Dublin – San Francisco International Airport (azul) 2- Linha Freemont – Daily City ( verde)
3- Linha Pittsburg-Milbrae ( amarela) 4- Linha Richmond – Daily City ( vermelha)

Tarifa

A tarifa no BART é cobrada de uma forma diferente da do metrô de Nova York ou Paris. Aqui se paga pelo trecho usado. Na prática, isso quer dizer que se você andar 3 estações, você paga bem menos do que se andar 7 estações.

Uma vez dentro da estação, verifique nos quadros o custo do trecho que vai usar e compre o bilhete na máquina . Dá pra usar dinheiro ou moeda e a máquina dá troco, sendo que algumas estações já aceitam cartão de crédito. Bilhete comprado, verifique a direção que você precisa ir. Dentro da cidade vai ter só 2 direcões: aeroporto ou East Bay. O destino final dos trens é anunciado no alto falantes e também marcado nas placas luminosas. Pode também perguntar pra quem tiver do seu lado; eu ainda não tinha comentado, mas as pessoas aqui são muito simpáticas.

Guarde o bilhete até a saída , onde o trecho percorrido vai ser registrado. Se seu bilhete não tiver crédito suficiente, a catraca vai travar na saída e vai aparecer um aviso. Olhe pros lados ( ainda do lado de dentro da catraca) e procure uma máquina grande que diz “Addfare” (assim mesmo, tudo junto). Coloque o seu bilhete na máquina e veja quanto precisa pagar pra sair. A pegadinha é que essa máquina não dá troco, então é bom ter bastante moedas no bolso.

Com a tarifa mínima de $ 1.50 você anda entre as estações no centro da cidade, que são todas muito perto. Já o passeio até Berkeley custa $ 3.40. Não existe nenhum tipo de passe pra turistas, e o MUNI pass do qual vou falar amanhã, não funciona pro Bart.

Nos próximos posts vou falar de como pegar o BART pra ir do aeroporto pro centro da cidade e como usar o MUNI.